Ex 30:11-34:35 IRs 18:1-39 ICo 8:4-13 Sl 75
KI TISSA
Ex 30:11 - 34:35
Ex 30
11 Disse mais o ETERNO a Moisés:
12 Quando fizeres recenseamento dos filhos de Israel, cada um deles dará
ao ETERNO o resgate de si próprio, quando os contares; para que não
haja entre eles praga nenhuma, quando os arrolares.
13 Todo aquele que passar ao arrolamento dará isto: metade de um siclo,
segundo o siclo do santuário (este siclo é de vinte geras);
a metade de um siclo é a oferta ao ETERNO.
14 Qualquer que entrar no arrolamento, de vinte anos para cima, dará
a oferta ao ETERNO.
15 O rico não dará mais de meio siclo, nem o pobre, menos, quando
derem a oferta ao ETERNO, para fazerdes expiação pela vossa
alma.
16 Tomarás o dinheiro das expiações dos filhos de Israel
e o darás ao serviço da tenda da congregação;
e será para memória aos filhos de Israel diante do ETERNO, para
fazerdes expiação pela vossa alma.
17 Disse mais o ETERNO a Moisés:
18 Farás também uma bacia de bronze com o seu suporte de bronze,
para lavar. Pô-la-ás entre a tenda da congregação
e o altar e deitarás água nela.
19 Nela, Arão e seus filhos lavarão as mãos e os pés.
20 Quando entrarem na tenda da congregação, lavar-se-ão
com água, para que não morram; ou quando se chegarem ao altar
para ministrar, para acender a oferta queimada ao ETERNO.
21 Lavarão, pois, as mãos e os pés, para que não
morram; e isto lhes será por estatuto perpétuo, a ele e à
sua posteridade, através de suas gerações.
22 Disse mais o ETERNO a Moisés:
23 Tu, pois, toma das mais excelentes especiarias: de mirra fluida quinhentos
siclos, de cinamomo odoroso a metade, a saber, duzentos e cinqüenta siclos,
e de cálamo aromático duzentos e cinqüenta siclos,
24 e de cássia quinhentos siclos, segundo o siclo do santuário,
e de azeite de oliveira um him.
25 Disto farás o óleo sagrado para a unção, o
perfume composto segundo a arte do perfumista; este será o óleo
sagrado da unção.
26 Com ele ungirás a tenda da congregação, e a arca do
Testemunho,
27 e a mesa com todos os seus utensílios, e o candelabro com os seus
utensílios, e o altar do incenso,
28 e o altar do holocausto com todos os utensílios, e a bacia com o
seu suporte.
29 Assim consagrarás estas coisas, para que sejam santíssimas;
tudo o que tocar nelas será santo.
30 Também ungirás Arão e seus filhos e os consagrarás
para que me oficiem como sacerdotes.
31 Dirás aos filhos de Israel: Este me será o óleo sagrado
da unção nas vossas gerações.
32 Não se ungirá com ele o corpo do homem que não seja
sacerdote, nem fareis outro semelhante, da mesma composição;
é santo e será santo para vós outros.
33 Qualquer que compuser óleo igual a este ou dele puser sobre um estranho
será eliminado do seu povo.
34 Disse mais o ETERNO a Moisés: Toma substâncias odoríferas,
estoraque, ônica e gálbano; estes arômatas com incenso
puro, cada um de igual peso;
35 e disto farás incenso, perfume segundo a arte do perfumista, temperado
com sal, puro e santo.
36 Uma parte dele reduzirás a pó e o porás diante do
Testemunho na tenda da congregação, onde me avistarei contigo;
será para vós outros santíssimo.
37 Porém o incenso que fareis, segundo a composição deste,
não o fareis para vós mesmos; santo será para o ETERNO.
38 Quem fizer tal como este para o cheirar será eliminado do seu povo.
Ex 31
1 Disse mais o ETERNO a Moisés:
2 Eis que chamei pelo nome a Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo
de Judá,
3 e o enchi do Espírito de D-us, de habilidade, de inteligência
e de conhecimento, em todo artifício,
4 para elaborar desenhos e trabalhar em ouro, em prata, em bronze,
5 para lapidação de pedras de engaste, para entalho de madeira,
para toda sorte de lavores.
6 Eis que lhe dei por companheiro Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de
Dã; e dei habilidade a todos os homens hábeis, para que me façam
tudo o que tenho ordenado:
7 a tenda da congregação, e a arca do Testemunho, e o propiciatório
que está por cima dela, e todos os pertences da tenda;
8 e a mesa com os seus utensílios, e o candelabro de ouro puro com
todos os seus utensílios, e o altar do incenso;
9 e o altar do holocausto com todos os seus utensílios e a bacia com
seu suporte;
10 e as vestes finamente tecidas, e as vestes sagradas do sacerdote Arão,
e as vestes de seus filhos, para oficiarem como sacerdotes;
11 e o óleo da unção e o incenso aromático para
o santuário; eles farão tudo segundo tenho ordenado.
12 Disse mais o ETERNO a Moisés:
13 Tu, pois, falarás aos filhos de Israel e lhes dirás: Certamente,
guardareis os meus sábados; pois é sinal entre mim e vós
nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o ETERNO, que
vos santifica.
14 Portanto, guardareis o sábado, porque é santo para vós
outros; aquele que o profanar morrerá; pois qualquer que nele fizer
alguma obra será eliminado do meio do seu povo.
15 Seis dias se trabalhará, porém o sétimo dia é
o sábado do repouso solene, santo ao ETERNO; qualquer que no dia do
sábado fizer alguma obra morrerá.
16 Pelo que os filhos de Israel guardarão o sábado, celebrando-o
por aliança perpétua nas suas gerações.
17 Entre mim e os filhos de Israel é sinal para sempre; porque, em
seis dias, fez o ETERNO os céus e a terra, e, ao sétimo dia,
descansou, e tomou alento.
18 E, tendo acabado de falar com ele no monte Sinai, deu a Moisés as
duas tábuas do Testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo
de D-us.
Ex 32
1 Mas, vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se
de Arão e lhe disse: Levanta-te, faze-nos deuses que vão adiante
de nós; pois, quanto a este Moisés, o homem que nos tirou do
Egito, não sabemos o que lhe terá sucedido.
2 Disse-lhes Arão: Tirai as argolas de ouro das orelhas de vossas mulheres,
vossos filhos e vossas filhas e trazei-mas.
3 Então, todo o povo tirou das orelhas as argolas e as trouxe a Arão.
4 Este, recebendo-as das suas mãos, trabalhou o ouro com buril e fez
dele um bezerro fundido. Então, disseram: São estes, ó
Israel, os teus deuses, que te tiraram da terra do Egito.
5 Arão, vendo isso, edificou um altar diante dele e, apregoando, disse:
Amanhã, será festa ao ETERNO.
6 No dia seguinte, madrugaram, e ofereceram holocaustos, e trouxeram ofertas
pacíficas; e o povo assentou-se para comer e beber e levantou-se para
divertir-se.
7 Então, disse o ETERNO a Moisés: Vai, desce; porque o teu povo,
que fizeste sair do Egito, se corrompeu
8 e depressa se desviou do caminho que lhe havia eu ordenado; fez para si
um bezerro fundido, e o adorou, e lhe sacrificou, e diz: São estes,
ó Israel, os teus deuses, que te tiraram da terra do Egito.
9 Disse mais o ETERNO a Moisés: Tenho visto este povo, e eis que é
povo de dura cerviz.
10 Agora, pois, deixa-me, para que se acenda contra eles o meu furor, e eu
os consuma; e de ti farei uma grande nação.
11 Porém Moisés suplicou ao ETERNO, seu D-us, e disse: Por que
se acende, ETERNO, a tua ira contra o teu povo, que tiraste da terra do Egito
com grande fortaleza e poderosa mão?
12 Por que hão de dizer os egípcios: Com maus intentos os tirou,
para matá-los nos montes e para consumi-los da face da terra? Torna-te
do furor da tua ira e arrepende-te deste mal contra o teu povo.
13 Lembra-te de Abraão, de Isaque e de Israel, teus servos, aos quais
por ti mesmo tens jurado e lhes disseste: Multiplicarei a vossa descendência
como as estrelas do céu, e toda esta terra de que tenho falado, dá-la-ei
à vossa descendência, para que a possuam por herança eternamente.
14 Então, se arrependeu o ETERNO do mal que dissera havia de fazer
ao povo.
15 E, voltando-se, desceu Moisés do monte com as duas tábuas
do Testemunho nas mãos, tábuas escritas de ambos os lados; de
um e de outro lado estavam escritas.
16 As tábuas eram obra de D-us; também a escritura era a mesma
escritura de D-us, esculpida nas tábuas.
17 Ouvindo Josué a voz do povo que gritava, disse a Moisés:
Há alarido de guerra no arraial.
18 Respondeu-lhe Moisés: Não é alarido dos vencedores
nem alarido dos vencidos, mas alarido dos que cantam é o que ouço.
19 Logo que se aproximou do arraial, viu ele o bezerro e as danças;
então, acendendo-se-lhe a ira, arrojou das mãos as tábuas
e quebrou-as ao pé do monte;
20 e, pegando no bezerro que tinham feito, queimou-o, e o reduziu a pó,
que espalhou sobre a água, e deu de beber aos filhos de Israel.
21 Depois, perguntou Moisés a Arão: Que te fez este povo, que
trouxeste sobre ele tamanho pecado?
22 Respondeu-lhe Arão: Não se acenda a ira do meu senhor; tu
sabes que o povo é propenso para o mal.
23 Pois me disseram: Faze-nos deuses que vão adiante de nós;
pois, quanto a este Moisés, o homem que nos tirou da terra do Egito,
não sabemos o que lhe terá acontecido.
24 Então, eu lhes disse: quem tem ouro, tire-o. Deram-mo; e eu o lancei
no fogo, e saiu este bezerro.
25 Vendo Moisés que o povo estava desenfreado, pois Arão o deixara
à solta para vergonha no meio dos seus inimigos,
26 pôs-se em pé à entrada do arraial e disse: Quem é
do ETERNO venha até mim. Então, se ajuntaram a ele todos os
filhos de Levi,
27 aos quais disse: Assim diz o ETERNO, o D-us de Israel: Cada um cinja a
espada sobre o lado, passai e tornai a passar pelo arraial de porta em porta,
e mate cada um a seu irmão, cada um, a seu amigo, e cada um, a seu
vizinho.
28 E fizeram os filhos de Levi segundo a palavra de Moisés; e caíram
do povo, naquele dia, uns três mil homens.
29 Pois Moisés dissera: Consagrai-vos, hoje, ao ETERNO; cada um contra
o seu filho e contra o seu irmão, para que ele vos conceda, hoje, bênção.
30 No dia seguinte, disse Moisés ao povo: Vós cometestes grande
pecado; agora, porém, subirei ao ETERNO e, porventura, farei propiciação
pelo vosso pecado.
31 Tornou Moisés ao ETERNO e disse: Ora, o povo cometeu grande pecado,
fazendo para si deuses de ouro.
32 Agora, pois, perdoa-lhe o pecado; ou, se não, risca-me, peço-te,
do livro que escreveste.
33 Então, disse o ETERNO a Moisés: Riscarei do meu livro todo
aquele que pecar contra mim.
34 Vai, pois, agora, e conduze o povo para onde te disse; eis que o meu Anjo
irá adiante de ti; porém, no dia da minha visitação,
vingarei, neles, o seu pecado.
35 Feriu, pois, o ETERNO ao povo, porque fizeram o bezerro que Arão
fabricara.
Ex 33
1 Disse o ETERNO a Moisés: Vai, sobe daqui, tu e o povo que tiraste
da terra do Egito, para a terra a respeito da qual jurei a Abraão,
a Isaque e a Jacó, dizendo: à tua descendência a darei.
2 Enviarei o Anjo adiante de ti; lançarei fora os cananeus, os amorreus,
os heteus, os ferezeus, os heveus e os jebuseus.
3 Sobe para uma terra que mana leite e mel; eu não subirei no meio
de ti, porque és povo de dura cerviz, para que te não consuma
eu no caminho.
4 Ouvindo o povo estas más notícias, pôs-se a prantear,
e nenhum deles vestiu seus atavios.
5 Porquanto o ETERNO tinha dito a Moisés: Dize aos filhos de Israel:
És povo de dura cerviz; se por um momento eu subir no meio de ti, te
consumirei; tira, pois, de ti os atavios, para que eu saiba o que te hei de
fazer.
6 Então, os filhos de Israel tiraram de si os seus atavios desde o
monte Horebe em diante.
7 Ora, Moisés costumava tomar a tenda e armá-la para si, fora,
bem longe do arraial; e lhe chamava a tenda da congregação.
Todo aquele que buscava ao ETERNO saía à tenda da congregação,
que estava fora do arraial.
8 Quando Moisés saía para a tenda, fora, todo o povo se erguia,
cada um em pé à porta da sua tenda, e olhavam pelas costas,
até entrar ele na tenda.
9 Uma vez dentro Moisés da tenda, descia a coluna de nuvem e punha-se
à porta da tenda; e o ETERNO falava com Moisés.
10 Todo o povo via a coluna de nuvem que se detinha à porta da tenda;
todo o povo se levantava, e cada um, à porta da sua tenda, adorava
ao ETERNO.
11 Falava o ETERNO a Moisés face a face, como qualquer fala a seu amigo;
então, voltava Moisés para o arraial, porém o moço
Josué, seu servidor, filho de Num, não se apartava da tenda.
12 Disse Moisés ao ETERNO: Tu me dizes: Faze subir este povo, porém
não me deste saber a quem hás de enviar comigo; contudo, disseste:
Conheço-te pelo teu nome; também achaste graça aos meus
olhos.
13 Agora, pois, se achei graça aos teus olhos, rogo-te que me faças
saber neste momento o teu caminho, para que eu te conheça e ache graça
aos teus olhos; e considera que esta nação é teu povo.
14 Respondeu-lhe: A minha presença irá contigo, e eu te darei
descanso.
15 Então, lhe disse Moisés: Se a tua presença não
vai comigo, não nos faças subir deste lugar.
16 Pois como se há de saber que achamos graça aos teus olhos,
eu e o teu povo? Não é, porventura, em andares conosco, de maneira
que somos separados, eu e o teu povo, de todos os povos da terra?
17 Disse o ETERNO a Moisés: Farei também isto que disseste;
porque achaste graça aos meus olhos, e eu te conheço pelo teu
nome.
18 Então, ele disse: Rogo-te que me mostres a tua glória.
19 Respondeu-lhe: Farei passar toda a minha bondade diante de ti e te proclamarei
o nome do ETERNO; terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia
e me compadecerei de quem eu me compadecer.
20 E acrescentou: Não me poderás ver a face, porquanto homem
nenhum verá a minha face e viverá.
21 Disse mais o ETERNO: Eis aqui um lugar junto a mim; e tu estarás
sobre a penha.
22 Quando passar a minha glória, eu te porei numa fenda da penha e
com a mão te cobrirei, até que eu tenha passado.
23 Depois, em tirando eu a mão, tu me verás pelas costas; mas
a minha face não se verá.
Ex 34
1 Então, disse o ETERNO a Moisés: Lavra duas tábuas de
pedra, como as primeiras; e eu escreverei nelas as mesmas palavras que estavam
nas primeiras tábuas, que quebraste.
2 E prepara-te para amanhã, para que subas, pela manhã, ao monte
Sinai e ali te apresentes a mim no cimo do monte.
3 Ninguém suba contigo, ninguém apareça em todo o monte;
nem ainda ovelhas nem gado se apascentem defronte dele.
4 Lavrou, pois, Moisés duas tábuas de pedra, como as primeiras;
e, levantando-se pela manhã de madrugada, subiu ao monte Sinai, como
o ETERNO lhe ordenara, levando nas mãos as duas tábuas de pedra.
5 Tendo o ETERNO descido na nuvem, ali esteve junto dele e proclamou o nome
do ETERNO.
6 E, passando o ETERNO por diante dele, clamou: ETERNO, D-us ETERNO compassivo,
clemente e longânimo e grande em misericórdia e fidelidade;
7 que guarda a misericórdia em mil gerações, que perdoa
a iniqüidade, a transgressão e o pecado, ainda que não
inocenta o culpado, e visita a iniqüidade dos pais nos filhos e nos filhos
dos filhos, até à terceira e quarta geração!
8 E, imediatamente, curvando-se Moisés para a terra, o adorou;
9 e disse: ETERNO, se, agora, achei graça aos teus olhos, segue em
nosso meio conosco; porque este povo é de dura cerviz. Perdoa a nossa
iniqüidade e o nosso pecado e toma-nos por tua herança.
10 Então, disse: Eis que faço uma aliança; diante de
todo o teu povo farei maravilhas que nunca se fizeram em toda a terra, nem
entre nação alguma, de maneira que todo este povo, em cujo meio
tu estás, veja a obra do ETERNO; porque coisa terrível é
o que faço contigo.
11 Guarda o que eu te ordeno hoje: eis que lançarei fora da sua presença
os amorreus, os cananeus, os heteus, os ferezeus, os heveus e os jebuseus.
12 Abstém-te de fazer aliança com os moradores da terra para
onde vais, para que te não sejam por cilada.
13 Mas derribareis os seus altares, quebrareis as suas colunas e cortareis
os seus postes-ídolos
14 (porque não adorarás outro deus; pois o nome do ETERNO é
Zeloso; sim, D-us zeloso é ele);
15 para que não faças aliança com os moradores da terra;
não suceda que, em se prostituindo eles com os deuses e lhes sacrificando,
alguém te convide, e comas dos seus sacrifícios
16 e tomes mulheres das suas filhas para os teus filhos, e suas filhas, prostituindo-se
com seus deuses, façam que também os teus filhos se prostituam
com seus deuses.
17 Não farás para ti deuses fundidos.
18 Guardarás a Festa dos Pães Asmos; sete dias comerás
pães asmos, como te ordenei, no tempo indicado no mês de abibe;
porque no mês de abibe saíste do Egito.
19 Todo o que abre a madre é meu; também de todo o teu gado,
sendo macho, o que abre a madre de vacas e de ovelhas.
20 O jumento, porém, que abrir a madre, resgatá-lo-ás
com cordeiro; mas, se o não resgatares, será desnucado. Remirás
todos os primogênitos de teus filhos. Ninguém aparecerá
diante de mim de mãos vazias.
21 Seis dias trabalharás, mas, ao sétimo dia, descansarás,
quer na aradura, quer na sega.
22 Também guardarás a Festa das Semanas, que é a das
primícias da sega do trigo, e a Festa da Colheita no fim do ano.
23 Três vezes no ano, todo homem entre ti aparecerá perante o
ETERNO D-us, D-us de Israel.
24 Porque lançarei fora as nações de diante de ti e alargarei
o teu território; ninguém cobiçará a tua terra
quando subires para comparecer na presença do ETERNO, teu D-us, três
vezes no ano.
25 Não oferecerás o sangue do meu sacrifício com pão
levedado; nem ficará o sacrifício da Festa da Páscoa
da noite para a manhã.
26 As primícias dos primeiros frutos da tua terra trarás à
Casa do ETERNO, teu D-us. Não cozerás o cabrito no leite da
sua própria mãe.
27 Disse mais o ETERNO a Moisés: Escreve estas palavras, porque, segundo
o teor destas palavras, fiz aliança contigo e com Israel.
28 E, ali, esteve com o ETERNO quarenta dias e quarenta noites; não
comeu pão, nem bebeu água; e escreveu nas tábuas as palavras
da aliança, as dez palavras.
29 Quando desceu Moisés do monte Sinai, tendo nas mãos as duas
tábuas do Testemunho, sim, quando desceu do monte, não sabia
Moisés que a pele do seu rosto resplandecia, depois de haver D-us falado
com ele.
30 Olhando Arão e todos os filhos de Israel para Moisés, eis
que resplandecia a pele do seu rosto; e temeram chegar-se a ele.
31 Então, Moisés os chamou; Arão e todos os príncipes
da congregação tornaram a ele, e Moisés lhes falou.
32 Depois, vieram também todos os filhos de Israel, aos quais ordenou
ele tudo o que o ETERNO lhe falara no monte Sinai.
33 Tendo Moisés acabado de falar com eles, pôs um véu
sobre o rosto.
34 Porém, vindo Moisés perante o ETERNO para falar-lhe, removia
o véu até sair; e, saindo, dizia aos filhos de Israel tudo o
que lhe tinha sido ordenado.
35 Assim, pois, viam os filhos de Israel o rosto de Moisés, viam que
a pele do seu rosto resplandecia; porém Moisés cobria de novo
o rosto com o véu até entrar a falar com ele.